
"No momento, nosso mundo de humanos é baseado no sofrimento e na destruição de milhões de seres não-humanos. Aperceber-se disso e fazer algo para mudar essa situação, por meios pessoais e públicos, requer uma mudança de percepção equivalente a uma conversão religiosa. Nada poderá jamais ser visto da mesma maneira, pois uma vez reconhecido o TERROR e a DOR de outras espécies, você irá, a menos que resista à conversão, ter consciência das permutações de sofrimento interminável em que se apóia a nossa sociedade." (Arthur Conan Doyle)
Hoje em dia, em todo o mundo, e maciçamente no Brasil, escravos são forçados a trabalhar e agir de acordo com a ordem de seus mestres. Como nós, estes escravos querem viver e serem livres. Mas, diferentemente de nós, estes são vistos como mera propriedade perante a lei.
Estamos falando dos animais não-humanos.
Vendemos e compramos suas vidas como se fossem meros produtos destituídos de interesses e sensibilidade;
Roubamos toda sua dignidade, os forçando a fazer números em circos, torturando-os em rodeios e retirando-os de sua família e seu habitat para trancafiá-los dentro de cercados nos zoológicos;
Forçamos sua procriação e roubamos seus filhotes para nos fazerem companhia;
Testamos nossa curiosidade científica neles, mas com o objetivo único de beneficiar a nós mesmos;
Os criamos, engordamos e assassinamos para nos servirem de alimento ou somente para assassiná-los e arrancar sua pele.
Em outras palavras: nós os usamos. Fazemos deles nossos escravos, coisas sem interesses ou sentimentos. Pensar que eles estão aqui para nosso proveito é tão sensível quanto o que pensavam os colonizadores a respeito dos índios, os brancos sobre os negros, os nazistas sobre os judeus.
A vida dos animais não-humanos pertence a eles mesmos, não a nós! Como nós, eles possuem o interesse básico de não serem propriedade de ninguém. E, exatamente como nós, eles não abririam mão desse interesse por nada nesse mundo! Trata-se então de um direito deles e não um favor que devemos fazer.
No século XIX, os negros se rebelaram contra a tirania dos brancos – a luta contra o racismo. No século XX, as mulheres se uniram contra a tirania dos homens – a luta contra o sexismo. Cabe a pessoas sensatas e respeitosas como você decidir se o século XXI poderemos nos unir pelo bem de seres que não são capazes de se organizar: os animais não-humanos. Essa é a luta contra o especismo, a discriminação de espécies.
E para traçar o caminho da abolição, é necessário dar o primeiro passo: boicotar as empresas responsáveis por essa escravidão. Ninguém precisa comprar couro, nem poodles, nem ir a zoológicos. Ninguém precisa comer produtos de origem animal, todos podemos deixar de comprar produtos testados em animais e adotar animais que foram abandonados nas ruas. Chama-se VEGANISMO este ato abolicionista que é feito diariamente.
Conte com nosso apoio na sua transição para o veganismo!
Fonte: GATO NEGRO NÚCLEO DE LIBERTAÇÃO ANIMAL
http://www.gato-negro.org
"Os animais existem por suas próprias razões.
Eles não foram feitos para humanos,
assim como negros não foram feitos para brancos
ou mulheres para os homens."
(Alice Walker)